Hoje o post por aqui será diferente.
Porém ,cabe bem dentro do canteiro interior...
Trago gente que é GENTE e cuida do canteiro interior, pois faz o bem, propõe-se a isso.
Vejam só: Vem lá da Mirys Segalla
Trago partes do texto publicado por ela em seu blog!
Desde pequenininha, eu tive xodó com o meu cabelo! Sempre achei que era uma das coisas que eu mais gostava em mim (e na minha super lista só tinham DUAS coisas que eu gostava em mim... no resto, eu achava um monte de defeitos).
Mas desde pequenininha, também, eu ia visitar / esperar / buscar meu pai, num hospital de câncer. E sentada naquela sala de espera, eu revi muitos dos meus conceitos e adotei alguns princípios que levo comigo até hoje. Porque você leva um enorme chacoalhão da vida, quando está lá, no auge dos seus 13 anos, pensando que sua vida é "horrível" porque o menino de quem você gosta não te deu bola, que é "impossível" ser feliz quando sua nota na escola não foi boa, que "não existe nada pior" do que pedir dinheiro para o pai quando você quer comprar uma revista Capricho e ele fala 'não'... daí, do nada, uma cadeira de rodas surge no começo do corredor... e aquele paciente vem chegando perto de você... e você se dá conta de que é uma criança... e você se dá conta que ela está careca... e você percebe que ela sorri. Sorri e te diz "oi! Tudo bem?". Ás vezes, te deseja um ótimo dia! E vai embora sorrindo.
Naquele momento, você percebe que a sua vida não é horrível, nem impossível. Nem a daquela criança é! Tudo depende da sua atitude com relação ao que te acontece!!! Aquelas crianças com quem eu me encontrei e que mudaram o meu jeito de pensar escolheram aceitar o que a vida tinha para elas com a maior graça possível, com alto-astral, com simpatia, com respeito por quem cuidava delas, com sorrisos para quem cruzasse o seu caminho. Tem modo mais lindo e sábio de se viver???
Atualmente, as crianças continuam me ensinando. Agora são as minhas!
Doar é dividir o que você tem (que é muito) com quem não tem (ou tem muito pouco).
Para que a solidariedade não fique só na teoria, as crianças participam das arrecadações e das entregas das doações. Eu sei... é triste para o seu filho ver uma criança num orfanato ou na pediatria de um hospital oncológico. Eu concordo. Também é triste para os meus. Mas deve ser muito mais triste para os filhos das outras pessoas que vivem naquele orfanato ou naquele pediatria, não? E eu quero que meus filhos tenham essa troca de experiências, que sejam sensíveis ao que os outros sofrem, entendam que mais um brinquedo na sua coleção é bem diferente do que o único brinquedo de outra criança. Porque nós não somos mais bonitos ou importantes ou especiais do que ninguém. Nós temos muitas bênçãos, nessa vida, e queremos dividir, pois alegria dividida é alegria multiplicada!
Então, num dia desses, eu decidi doar uma das coisas mais preciosas para mim e na qual eu não mexo há muito tempo.
EU VOU DOAR O MEU CABELO!
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Tomei uma decisão difícil, mas minha mais nova me deu uma lição de vida, aos 7 anos de idade: "- Mamãe, você não diz sempre pra gente doar o que a gente tem? Eu tenho cabelo! E ele é lindo! Eu vou doar o meu cabelo, também! A gente faz uma peruca e leva para alguma menininha que tenha câncer". É filha, cabelo cresce; e a gente também! O nosso cabelo vai voltar ao tamanho que está e vai ser como se nada tivesse acontecido para nós duas... Mas a vida de uma menina doente vai ficar mais interessante, com mais balanço, mais divertida, mais castanha e brilhante, enquanto ela passar por um tratamento médico. Depois, quem sabe, todo esse seu cabelão lindo vá alegrar a vida de outra menina, até que o cabelo dela mesma cresça, de novo.
Agora, estamos em busca que alguém que faça 1 peruca e tope doa-la para uma criança do Hospital Amaral Carvalho de Jaú. É um hospital que atende, praticamente, só SUS e que tem uma ala pediátrica enorme. A gente se compromete a divulgar o seu trabalho de confecção e doação, registrar a entrega da doação no Hospital e, se a família da criança que receber a doação topar, fazer fotos de uma menina sorrindo, com seu novo cabelão!
Porém ,cabe bem dentro do canteiro interior...
Trago gente que é GENTE e cuida do canteiro interior, pois faz o bem, propõe-se a isso.
Vejam só: Vem lá da Mirys Segalla
Trago partes do texto publicado por ela em seu blog!
Você faria uma peruca para elas?
Desde pequenininha, eu tive xodó com o meu cabelo! Sempre achei que era uma das coisas que eu mais gostava em mim (e na minha super lista só tinham DUAS coisas que eu gostava em mim... no resto, eu achava um monte de defeitos).
Mas desde pequenininha, também, eu ia visitar / esperar / buscar meu pai, num hospital de câncer. E sentada naquela sala de espera, eu revi muitos dos meus conceitos e adotei alguns princípios que levo comigo até hoje. Porque você leva um enorme chacoalhão da vida, quando está lá, no auge dos seus 13 anos, pensando que sua vida é "horrível" porque o menino de quem você gosta não te deu bola, que é "impossível" ser feliz quando sua nota na escola não foi boa, que "não existe nada pior" do que pedir dinheiro para o pai quando você quer comprar uma revista Capricho e ele fala 'não'... daí, do nada, uma cadeira de rodas surge no começo do corredor... e aquele paciente vem chegando perto de você... e você se dá conta de que é uma criança... e você se dá conta que ela está careca... e você percebe que ela sorri. Sorri e te diz "oi! Tudo bem?". Ás vezes, te deseja um ótimo dia! E vai embora sorrindo.
Naquele momento, você percebe que a sua vida não é horrível, nem impossível. Nem a daquela criança é! Tudo depende da sua atitude com relação ao que te acontece!!! Aquelas crianças com quem eu me encontrei e que mudaram o meu jeito de pensar escolheram aceitar o que a vida tinha para elas com a maior graça possível, com alto-astral, com simpatia, com respeito por quem cuidava delas, com sorrisos para quem cruzasse o seu caminho. Tem modo mais lindo e sábio de se viver???
Atualmente, as crianças continuam me ensinando. Agora são as minhas!
Para que a solidariedade não fique só na teoria, as crianças participam das arrecadações e das entregas das doações. Eu sei... é triste para o seu filho ver uma criança num orfanato ou na pediatria de um hospital oncológico. Eu concordo. Também é triste para os meus. Mas deve ser muito mais triste para os filhos das outras pessoas que vivem naquele orfanato ou naquele pediatria, não? E eu quero que meus filhos tenham essa troca de experiências, que sejam sensíveis ao que os outros sofrem, entendam que mais um brinquedo na sua coleção é bem diferente do que o único brinquedo de outra criança. Porque nós não somos mais bonitos ou importantes ou especiais do que ninguém. Nós temos muitas bênçãos, nessa vida, e queremos dividir, pois alegria dividida é alegria multiplicada!
Então, num dia desses, eu decidi doar uma das coisas mais preciosas para mim e na qual eu não mexo há muito tempo.
EU VOU DOAR O MEU CABELO!

Tomei uma decisão difícil, mas minha mais nova me deu uma lição de vida, aos 7 anos de idade: "- Mamãe, você não diz sempre pra gente doar o que a gente tem? Eu tenho cabelo! E ele é lindo! Eu vou doar o meu cabelo, também! A gente faz uma peruca e leva para alguma menininha que tenha câncer". É filha, cabelo cresce; e a gente também! O nosso cabelo vai voltar ao tamanho que está e vai ser como se nada tivesse acontecido para nós duas... Mas a vida de uma menina doente vai ficar mais interessante, com mais balanço, mais divertida, mais castanha e brilhante, enquanto ela passar por um tratamento médico. Depois, quem sabe, todo esse seu cabelão lindo vá alegrar a vida de outra menina, até que o cabelo dela mesma cresça, de novo.
Agora, estamos em busca que alguém que faça 1 peruca e tope doa-la para uma criança do Hospital Amaral Carvalho de Jaú. É um hospital que atende, praticamente, só SUS e que tem uma ala pediátrica enorme. A gente se compromete a divulgar o seu trabalho de confecção e doação, registrar a entrega da doação no Hospital e, se a família da criança que receber a doação topar, fazer fotos de uma menina sorrindo, com seu novo cabelão!